“O menor exército do mundo” apresentado na Mostra de Veneza

By Nieto75 (Own work) [GFDL or CC BY-SA 4.0-3.0-2.5-2.0-1.0], via Wikimedia Commons

Cidade do Vaticano (RV) – A Santa Sé esteve representada na Mostra de Cinema de Veneza com “O menor exército do mundo”, um documentário sobre a Guarda Suíça pontifícia, dirigido por Gianfranco Pannone e produzido pelo Centro televisivo Vaticano. O filme, que não participava da competição, foi bem acolhido pelo público.

A saudação à família, o voo até Roma, a chegada na Porta Sant’Ana, a entrada na Cidade do Vaticano e a tomada de consciência do início de um serviço de altíssimo nível e de grande responsabilidade prestado ao Santo Padre e à Igreja , marcado de história e tradição. Este percurso foi parar nas telas, com imagens da vida cotidiana dos recrutas, seu treinamento, a dimensão da fé, a emoção da missão em proteger o Santo Padre. O significado desta produção para o Corpo da Guarda é explicado pelo Sargento Urs Breitenmoser:

“Para o Corpo, seguramente é uma bela possibilidade para apresentar a Guarda com realmente é, o fato de olhar atrás as cenas de uma instituição assim tão antiga, mas ao mesmo tempo tão moderna. A parte do serviço, pelo contrário, é muito complicada porque nós estamos aqui no Vaticano, chamados a prestar um serviço e todas as tomadas foram feitas no tempo livre. Portanto, nós tivemos que nos articular nos turnos de trabalho, para que tudo funcionasse perfeitamente. Eu, pessoalmente, fui chamado a preparar o programa junto com diretor, também para conhecer as suas exigências e entender de que coisa ele tinha exatamente necessidade. Foi um desafio para mim, penso que também para o diretor, para o próprio Gianfranco, para ver como funcionamos dentro de nosso Corpo da Guarda”.

RV: Já René é o protagonista do filme, junto a seus colegas da Guarda. O que você pensou quando lhe pediram para ser um dos protagonistas do filme de Gianfranco Pannone?

“Não me fiz muitas perguntas….o próprio fato de entrar e fazer parte da Guarda Suiça já é uma grande experiência e uma grande mudança de vida: partindo da cotidianidade da vida do estudante, na qual me encontrava, e tomar a decisão de entrar na Guarda Suiça. Assim, este já é um grande passo e uma grande experiência. O fato, depois, de ser “seguido” por uma câmara, em todo este percurso…..não fiz grandes questionamentos. Agora, com as coisas feitas, olhando o resultado, este belíssimo filme, recordo os belos momentos de trabalho com Gianfranco, com os cameramen…Naturalmente, foi uma bela experiência e também uma bela abordagem da vida na Guarda Suiça em Roma”.

RV: Como se consegue fazer o equilíbrio destas duas dimensões, ser um jovem e fazer parte da Guarda Suiça?

“Quando cheguei em Roma, esta foi a primeira coisa que me tocou. Eu sou um pouco mais velho do que os meus colegas, tenho 27 anos, já tive algumas experiências, girei um pouco pelo mundo. Mas depois, ver aqui como tantos colegas com 7-8 anos menos do que eu, que chegam aqui e que são ainda muito jovens e assumem este serviço importante na Igreja e para a Igreja, se empenhando para isto com tanta disciplina….que bela experiência foi esta! E depois, sei que na Suíça parece que existem ainda muitos jovens que conseguem se entusiasmar por alguma coisa: que “não fazem somente cena”, mas que vivem esta experiência com grande motivação. E esta foi para mim uma bela surpresa”.

RV: Após a experiência do serviço na Guarda Suiça e após teres sido protagonista de um filme sobre ela, o que fica como experiência na tua vida?

“Acredito que esta experiência de poder prestar um serviço próximo ao Papa Francisco me forjará. Estar próximo a ele e observar como ele presta o seu serviço à Igreja, com a simplicidade e determinação, e com quanta energia o faz…acredito que isto deixará uma marca em mim, quando farei o estudo de teologia: seguramente será assim! Também já tenho alguma ideia sobre a minha tese de láurea, sobre suas Encíclicas….penso que levarei comigo tanto desta experiência. Penso simplesmente que tudo aquilo que o Papa Francisco está fazendo nestes anos, levarei comigo quando voltar para a Suiça e começar os estudos de Teologia”. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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