O surgimento das 30 Missas Gregorianas em sufrágio das almas do purgatório
Conta o grande Papa e doutor da Igreja, São Gregório Magno (+604), que sendo abade de um mosteiro, antes de ser Papa, havia um monge que exercia com sua licença a prática da medicina.
Certa vez, porém, este monge havia aceitado sem sua permissão uma moeda de três escudos de ouro, faltando, assim, gravemente ao voto de pobreza. Mais tarde se arrependeu… E de tal forma lhe doeu esse pecado, que veio a adoecer e morrer em pouco tempo, porém em paz com Deus.
No entanto, São Gregório, para inculcar em seus religiosos um grande horror a este pecado, o fez sepultar fora dos limites do cemitério, em um depósito de lixo, onde também enterrou a moeda de ouro. Ainda fez com que seus religiosos repetissem as palavras de São Pedro a Simão, o mago: “Que teu dinheiro pereça contigo.”
Alguns dias depois pensou que talvez houvesse sido demasiado enérgico em seu castigo, e encarregou ao ecônomo mandar celebrar 30 Missas seguidas, sem deixar nenhum dia, pela alma do defunto.
O ecônomo assim o fez. E aconteceu que no mesmo dia que terminaram de celebrar as trinta Missas, apareceu o morto a outro monge, chorando de alegria e dizendo que subia ao Céu, livre das penas do purgatório, por causa das trinta Missas celebradas por ele. Hoje chamam a essas Missas de Gregorianas, em honra de São Gregório Magno.
Em toda a Igreja é costume celebrá-las e, segundo revelações privadas, são muito agradáveis a Deus.
Fonte: Pe. Angel Peña, O.A.R. “Más allá de la Muerte”, capítulo 4: Los Santos y el Purgatorio. Site Fueros de La Virgen. Con pequeñas adaptaciones.
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