Igreja celebra Santa Mônica: jamais desencorajar-se diante do burburinho do mal, recorda Bento XVI

Cidade do Vaticano, 27 ago (RV) – Jamais desencorajar-se diante das provações, mas continuar fazendo o bem, mesmo se este não aparece e o mal faz mais notícia: são palavras de Bento XVI refletindo sobre Santa Mônica, cuja memória litúrgica a Igreja celebra nesta segunda feira.

O Papa dedicou algumas catequeses à mãe de Santo Agostinho, considerada modelo e padroeira das mães cristãs.

Ser constantes no bem, apesar das dificuldades e das incompreensões: é o ensinamento que o Pontífice colhe de Santa Mônica, que ajudou o marido pagão a “descobrir a beleza da fé” e muitas lágrimas derramou, acompanhadas de oração pela conversão do filho, Agostinho:

“Mônica jamais deixou de rezar por ele e pela sua conversão, teve a consolação de vê-lo voltar à fé e receber o batismo. Deus ouviu as orações desta santa mãe, à qual o bispo de Hipona dissera: é impossível que um filho de tantas lágrimas se perca.” (Angelus, 30 de agosto de 2009)

Diante da rebelião do filho, Mônica foi capaz de vencer o burburinho do mal com o silêncio do bem, um exemplo para muitas mães também hoje:

“Quantas dificuldades também hoje nas relações familiares e quantas mães encontram-se angustiadas porque os filhos tomam caminhos errados! Mônica, mulher sábia e sólida na fé, convida-as a não desencorajarem, mas a perseverar na missão de esposas e de mães, mantendo firme a confiança em Deus e se agarrando com perseverança na oração.” (Angelus, 27 de agosto de 2006)

O Pontífice recorda um célebre colóquio em Ostia entre Santa Mônica e Santo Agostinho: diante de si têm somente o mar e o céu e no silêncio “tocam o coração de Deus”. Mostrando assim que no caminho rumo à Verdade devemos também saber silenciar e naquele silêncio “Deus pode falar”:

“Isto é sempre verdade também em nosso tempo: por vezes se tem uma espécie de temor do silêncio, do recolhimento, do pensar nas próprias ações, no sentido profundo da própria vida, muitas vezes se prefere viver somente o momento fugaz, iludindo-se que traga felicidade duradoura; se prefere viver, porque parece mais fácil, com superficialidade, sem pensar; se tem medo de buscar a Verdade ou talvez se tem medo que a Verdade nos encontre, nos agarre e mude a vida, como se deu com Santo Agostinho.” (Audiência Geral, 25 de agosto de 2010)

(RL) – Rádio Vaticano

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