Aula sobre o Credo (V) Desceu aos infernos, ressurgiu ao terceiro dia

Se muito importa a nós conhecermos a glória da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, de maior alcance para nossa edificação será o considerar os nobres triunfos que Ele alcançou com sua ressurreição, com a derrota do demônio e a tomada dos infernos.

Por infernos, a Igreja designa os ocultos receptáculos onde são detidas as almas que não alcançaram a bem-aventurança do céu.

Nesse sentido, essa expressão ocorre em muitos lugares da Sagrada Escritura, lendo-se por exemplo, no apóstolo São Pedro, que “Cristo Nosso Senhor ressuscitou, depois de vencer as dores dos infernos” (At 2, 24)

Não são esses receptáculos todos da mesma categoria: um deles é a horrenda e tenebrosa prisão das almas que morrem fora da Graça de Deus e estão, por isso mesmo, condenados aos tormentos do fogo inextinguível.

Há também o Purgatório, onde as almas dos justos expiam até a purificação completa, afim de que o acesso ao céu lhes seja franqueado pelas suas penitências.

Há um terceiro receptáculo, o Limbo, onde eram recolhidas as almas justas antes da vinda do Redentor. Ali elas desfrutavam a paz, sem nenhuma sensação de dor, na esperança do resgate.

Ensina a Igreja que Cristo desceu com sua própria alma a esses receptáculos, esteve presente com todas as Suas faculdades até o dia da sua ressurreição gloriosa. Descer a esses lugares em nada diminuiu sua santidade ou conspurcou a limpidez de Sua glória. Sua descida ali se deu para resgatar do Limbo os justos, afim de lhes aplicar os frutos de sua Redenção operada na cruz.

Depois de sua morte e sua descida ao Limbo, Nosso Senhor Jesus Cristo com seu copo glorificado unido à sua alma, volta ao convívio com os seus. Aquele que estivera morto, volta à vida por sua própria virtude e poder.

Sua ressurreição é ainda mais estupenda que aquelas operadas por Ele mesmo nos Santos Evangelhos. Nem Lázaro, nem o filho da viúva, nenhum outro caso de ressurreição foi tão maravilhosamente operado como o de Nosso Senhor Jesus que por seu próprio poder, de forma singular, deu a si próprio a vida novamente, provando dessa forma mais uma vez a sua divindade.

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