No Dia de Finados, Bento XVI recorda que o homem precisa da eternidade

Foto: Rádio VaticanoCidade do Vaticano (RV), 02 nov – Bento XVI se reuniu com fiéis e peregrinos hoje, na Sala Paulo VI, para a Audiência Geral das quartas-feiras.

A catequese foi dedicada ao Dia de Finados. O Papa fez sua reflexão sobre o que este Dia representa hoje em meio a uma mentalidade que dá importância somente ao “aqui e agora”.

 Bento XVI recordou que o homem sempre levou em consideração os mortos. E mesmo que a nossa sociedade tente eliminar com todos os meios o pensamento sobre a morte, nós nos perguntamos: “Por que é assim?”. A resposta é que a morte atinge a todos nós, em qualquer tempo e lugar.

Diante de um mundo positivista, incapaz de abordar este mistério, essas celebrações nos ajudam a reconhecer na morte a grande esperança, de que a vida do homem não termina aqui, que seu anseio de eternidade foi preenchido por Deus, cujo Filho, morto e ressuscitado por nós, vencendo a morte nos abriu o caminho para a vida eterna.

“Se reduzirmos o homem àquele pouco que ele percebe empiricamente, a vida perde seu sentido mais profundo. O homem precisa da eternidade, pois todas as outras esperanças são muito breves e limitadas”, disse Bento XVI.

Eis o resumo da catequese do Papa em português, precedido da apresentação dos grupos de brasileiros presentes na Sala Paulo VI, feita pelo Padre Bruno Lins: “Queridos irmãos e irmãs, hoje a Igreja nos convida a pensar em todos aqueles que nos precederam, tendo concluído o seu caminho terreno. Na comunhão dos Santos, existe um profundo vínculo entre nós que ainda caminhamos nesta terra e a multidão de irmãos e irmãs que já alcançaram a eternidade. Em definitiva, o homem tem necessidade da eternidade; mas por que experimentamos o medo diante da morte? Dentre as várias razões, está o fato de que temos medo do nada, de partir para o desconhecido. Não podemos aceitar que de improviso caia, no abismo do nada, tudo aquilo que de belo e de grande tenhamos feito durante a nossa vida. Sobretudo, sentimos que o amor requer a eternidade, não pode ser destruído pela morte assim num momento. Além disso, assusta-nos a morte, por causa do juízo sobre as nossas ações que a ela se segue. Mas Deus manifestou-Se enviando o seu Filho Unigênito para que todo aquele que acredita não se perca, mas tenha a vida eterna. É consolador saber que existe um Amor que supera a morte, um amor que é o próprio Deus que se fez homem e afirmou: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá» (Jo 11,25). Saúdo com afeto os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros vindos de diversas cidades do Estado de São Paulo. Exorto-vos a construir a vossa vida aqui na terra trabalhando por um futuro marcado por uma esperança verdadeira e segura, que abra para a vida eterna. Que Deus vos abençoe!”.

No final da tarde desta quarta-feira, Bento XVI irá até a Cripta Vaticana para um momento particular de oração pelos Sumos Pontífices defuntos. (BF)

Fonte e foto: Rádio Vaticano

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